Sou discente de uma língua estrangeira,
Falo o inglês mal fluente,
Mas quem se importa?!,
Ao não ser os estrangeiros.
Falo daqui, falo cola.
Falo até desgastar minha voz de canto,
Meu suéter branco,
Manchado de vinho tinto, de uma videira velha e cheia.
De vez em quando a minha vez chega,
E se vai, embora como um trem cargueiro
Mas não me importo com esse vai e vem,
Porém às vezes choro como um refém.
Chamo-me moça,
Me sinto garota.
O tempo é só um passatempo,
Para minhas rugas crescerem.
Escrito Por Ana Feitosa
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