O
dia hoje demorou a passar, logo hoje que lhe esperei ansiosamente.
Aquela
chuva sonora que me acordará logo pela manhã me soou como canção ao vento, como
evento de primavera.
Hoje
meu coração se abarcou, de tantos sentires, tantos dizeres que outrora disse a
mim mesma, _ Prometo não chorar.
Minha
tristeza sucumbiu, a brisa suave da tarde a levou...
Agora
não sei como lhe explicar o que houve e daqui para frente o que haverá.
Certas
vezes converso comigo, de tanta convivência aprendi a rir, tanta demagogia.
Andei pela rua está tarde, com uma velha calça
de algodão xadrez, e um agasalho de linho lilás, olhei para a estrada vazia e
as árvores coberta de cores, olhei para o céu nublado, só um pouco riscado dos
raios de sol, aquele jardim com crianças correndo, e eu tudo aquilo vendo, e
guardando os momentos, como se eu fosse tudo aquilo.
Na
volta para casa, pensei em você meu homem, a única coisa que me veio a cabeça é
esse seu jeito espontâneo de ser feliz.
Em
outra ocasião me cingiu algo especial, é que tudo que sinto foi conquistado por
mim, nesta luta irreversível de emoção, no tenso tocante a vida sobre a pauta
dos meus princípios e sobre minha mente cambaleado pelos dias.
Mas
então lhe escrevo estrangeiro, pois agora que estes momentos passaram sinto que
ficaram palavras tuas dentro de mim.
A esperança enfim acordou, mas disse a ela
logo após o acontecido
_ Só restou-nos recomeçar.
Sobre a
história da vida, restou-me fazer algumas antologias compostas logo após estas
palavras [...]
São Paulo,
25 de setembro de 2011 – 21:34hr
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